#145 Dados sobre influenciadores falsos no Brasil
Os principais destaques da pesquisa da HypeAuditor sobre fraudes e influência falsa
#TBT de hoje é a edição #96 sobre o número de influenciadores nas diversas redes sociais
HypeAuditor e Apex lançaram um estudo sobre influenciadores falsos no Brasil, sendo um levantamento inédito para o cenário brasileiro. Foram analisados mais de 500 mil perfis brasileiros, todos com acima de 1.000 seguidores e separei alguns destaques.
Primeiramente, vale destacar a definição deles sobre influenciador falso:
Os fakes influencers são pessoas reais com perfis nas redes sociais. Porém, alguns de seus seguidores, comentários e curtidas são realizados por robôs ou bots (softwares que interagem nas redes sociais de maneira automática) e pods – as chamadas panelinhas de comentários. Isso ocorre por causa da necessidade dos influencers de aumentar o número de seguidores e se tornarem atrativos para as marcas.
O estudo aponta que nem todos os influenciadores com fraudes são propositais. Muitas vezes, eles acabam sendo vítimas de ataques de bots ou podem se envolver em atividades como troca de curtidas ou sorteio de brindes com outros perfis, sem saber que o Instagram pode considerar essas ações como suspeitas e fraudulentas.
Cerca de 56% dos perfis analisados possuem algum tipo de fraude, sendo bem acima dos EUA (33%). E quanto mais seguidores o influenciador possui, maior a chance de ter alguma fraude.
Os perfis da Geração Z são os mais impactados por fraudes com 59%, seguidos pelos da Geração Y (55%), da Geração X (49%) e pelos Baby Boomers (33%). A conclusão do estudo é que as gerações mais novas são mais digitalizadas e experimentam mais truques para potencializar suas contas sociais.
Moda é a área com mais propensão a fraudes, seguido de Modelos e Beleza. Essas áreas mais aspiracionais são as que mais se preocupam em ganhar relevância por meio de seguidores.
O estudo também apontou o preço médio praticado para as fraudes mais comuns. Foram consultadas 18 plataformas que vendem seguidores e engajamento.
Conforme apontado na edição anterior, as fazendas de cliques são as responsáveis por esse ciclo de compra de seguidores e engajamento. Além disso, o estudo apontou outra forma de fraude chamada Pod (eu chamo de clube de engajamento).
As panelinhas de engajamento (ou de comentários, chamadas em inglês de “pods”) são criadas por influenciadores em busca de maior exposição dentro dos espaços de mídia social, em especial para turbinar as atividades de seus perfis. Para isso, eles criam grupos de discussão privados no Facebook, Telegram e em outras plataformas.
2,2% dos influenciadores brasileiros participam de panelinhas de comentários, às vezes com a ajuda de agências de mídias sociais.
Com o mercado de influência crescendo a cada ano, é essencial monitorar e avaliar influenciadores antes de selecionar para campanhas, visto que as fraudes afetam a performance e os resultados dos anunciantes. A própria plataforma HypeAuditor possui recursos para avaliar a audiência e atuação do influenciador para checar a autenticidade da influência.
Baixe gratuitamente a versão completa do estudo aqui.
NOVIDADE DA SEMANA
Pesquisa aponta as marcas mais conhecidas ou consumidas pelos gamers brasileiros
Nubank, Mastercard, PicPay, PayPal, Vivo, Coca-Cola, Red Bull, 3 Corações, Brahma, Heineken, Doritos, Bis, O Boticário, McDonald’s, Johnnie Walker, iFood, Uber, Riachuelo, Renner, Nike, Chevrolet e Fiat são as marcas mais conhecidas ou consumidas de cada segmento pelo público gamer brasileiro de acordo com a Pesquisa Game Brasil, desenvolvida pelo Sioux Group e Go Gamers, em parceria com Blend New Research e ESPM.
Em relação aos consoles de videogames, o PlayStation 4 da Sony é o mais utilizado pelos gamers brasileiros (34%), seguido pelo Xbox 360 da Microsoft, utilizado por 24% dos jogadores do País. Além disso, a plataforma preferida de 48% dos gamers brasileiros é o smartphone, seguido pelos computadores, com 23%, e pelos consoles domésticos, com 20%.
Vi no Meio & Mensagem