#110 Como conseguir uma conta verificada no Instagram e Facebook?
Quais os requisitos e regras para ter o selinho azul no seu perfil
#TBT é a edição #94 que mostra a última mudança anunciada publicamente no algoritmo do Instagram.
Você provavelmente já se deparou com um selo azul nos perfis de celebridades e marcas no Instagram e Facebook. Isso é uma espécie de autenticação da rede social para usuários que são considerados relevantes (autoridades, celebridades, jornalistas ou influenciadores digitais).
Qualquer usuário pode pedir para ser avaliado para ganhar esse selo. Não vai ser o número de seguidores que vai definir se merece o selo ou não, mas o Instagram deixa claro os critérios:
Autenticidade: deve representar uma pessoa real, empresa ou entidade registrada.
Exclusividade: deve ser a presença exclusiva da pessoa ou empresa que representa.
Completa: deve ser pública e ter foto de perfil, biografia e pelo menos um post.
Notável: deve representar pessoa, marca ou entidade conhecida e pesquisada. “Analisamos as contas apresentadas em várias fontes de notícias e não consideramos conteúdo pago ou promocional como fontes para análise”.
Por outro lado, vale reforçar que esse selo não é transferível e que qualquer perfil que use sua foto de perfil, biografia ou nome para promover outros serviços não será verificado ou pode até perder o selo. Também dificultam bastante a aprovação quando há divulgação de links para outras redes sociais, além de que uma página verificada no Facebook não significa que o perfil será verificado no Instagram.
Em uma publicação feita no seu blog, o Facebook afirma que vem buscando proativamente adicionar o selo em perfis que julgar relevantes, principalmente LGBTQ+, negros(as) e latinos. Em uma era de fake news e discursos de ódio, dar relevância para esses perfis de minorias é importante para combater esses malefícios, porém, ainda há muito o que fazer pelo próprio Facebook para diminuir essa onda de desinformação e intolerância.
NOVIDADE DA SEMANA
60% da Geração Z segue alguma marca em rede social, diz pesquisa da Kantar
A pesquisa “O desafio Z: Comunicação para a geração hiperconectada” da IBOPE Kantar trouxe mais dados sobre o consumo de mídia da Geração Z (nascidos entre 1990 e 2010). Em média, essa geração gasta mais tempo na internet diariamente do que a média (6h45 vs. 5h26) e utiliza ostensivamente o smartphone (98% dos entrevistados).
Contudo o dado mais interessante é a relação entre a geração e as marcas: 60% da Geração Z segue alguma marca nas redes sociais, contra 36% da população geral. Ou seja, é uma geração conectada e disposta a interagir e ouvir as marcas nos ambientes digitais.