#78 Relatório do Influencer Marketing Hub para 2021
Como o mercado internacional está olhando para o mercado de influência de acordo com o portal.
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Todo ano, o portal Influencer Marketing Hub publica uma pesquisa com os benchmarks e dados sobre o mercado de influenciadores. A edição desse ano saiu semana passada e foram entrevistadas mais de 5.000 pessoas, sendo que 36% são anunciantes, 32% trabalham em agências de marketing, 4% em agências de relações públicas e 29% são de outras categorias. Boa parte (47%) são dos EUA, 11% da Europa, 13% da Ásia e 5% da África, ou seja, poucos dados da América Latina, mas geralmente as tendências nos EUA acabam impactando aqui no Brasil.
O relatório é extenso, mas separei algumas partes que acredito que sejam as mais interessantes.
Expectativa de crescimento de 42% no investimento para 2021
A pandemia mostrou que os canais online podem trazer retornos significativos para as empresas e com o mercado de influenciadores não foi diferente. A expectativa de crescimento é bastante significativa e provavelmente derivada das campanhas realizadas durante a pandemia (e que provavelmente deram certo).
Taxa de engajamento foi bastante significativa para os influenciadores menores em 2020
Como sabido, influenciadores com menos seguidores tendem a ter taxas de engajamento melhores, contudo, pela primeira vez, temos dados de TikTok e a diferença é bastante significativa. A taxa de engajamento cai pela metade quando o influenciador é do tamanho regular comparado com o micro influenciador.
O caminho é investir nesses micros e nano influenciadores para garantir que sua audiência se engaje com sua campanha.
62% dos respondentes pretendem aumentar o investimento em influencer marketing para 2021
Isso diz muito sobre o crescimento esperado no investimento total, além de que 75% dos respondentes irão ter budget separado para influenciadores digitais e grande parte dos respondentes afirmam que dedicarão entre 10% e 20% do budget do marketing para investir.
36% dos respondentes remuneram os influenciadores por meio de produtos
Apenas 32% afirmam pagar cachê financeiro e 21% dão desconto na compra dos produtos da marca. Esses dados apontam para a forma mais comum de remunerar micro e nanos influenciadores, que é oferecendo produtos em troca de publiposts. E também é a forma mais fácil de gerenciar e controlar o investimento nesse nicho de influenciadores.
77% das campanhas com influenciadores são realizadas in house
Apesar de isso apontar para uma internalização da operação, vejo que na verdade é muito mais fácil a própria marca distribuir os produtos e contratar uma plataforma como Airfluencers para achar os influenciadores por conta própria do que contratar uma agência especializada para fazer todo o trabalho. É basicamente colocar um intermediário em um serviço que pode ser simplificado. Contudo, vejo que para profissionalização e evolução do trabalho, ter uma agência especializada ajuda muito a alcançar objetivos e metas maiores com influencer marketing.
Essas e outros dados interessantes você vê no relatório da Influencer Marketing Hub, tendo que fazer um cadastro para ter acesso.
NOVIDADE DA SEMANA
Facebook bloqueia compartilhamento de notícias na Austrália
A Austrália está prestes a aprovar uma lei que obriga empresas de tecnologia a remunerar veículos de notícias pelas informações veiculadas em buscadores ou redes sociais.
Devido a isso, o Facebook bloqueou o compartilhamento de notícias, impactando da seguinte forma: veículos australianos não poderão compartilhar ou postar qualquer conteúdo em suas páginas; veículos internacionais não poderão ter seus conteúdos visualizados ou compartilhados no país; usuários australianos estão impedidos de ver ou divulgar notícias de qualquer porte; e usuários de outros países não poderão ler e compartilhar conteúdos de notícias de páginas australianas.
Já o Google chegou a ameaçar a sair do país, mas agora está negociando diretamente com os veículos locais para remunera-los em dezenas de milhões de dólares.
Isso ainda vai dar muita discussão e reviravoltas.
Vi no B9.