#72 O maior erro da história da Coca-Cola

A lição aprendida com a mudança da fórmula na década de 80.

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Quando buscava um substituto para a morfina, John Pemberton não imaginava que sua invenção iria se tornar o produto mais conhecido do mundo. Em 1885, ele criou o French Wine Coca e alguns meses depois, surgiu a versão sem álcool: Coca-Cola. Contudo, o responsável por fazer o produto decolar foi Asa G. Candler, que comprou a receita de Pemberton em 1888 e fundou a Coca-Cola Company em 1892.

O produto deu tão certo que Candler vendeu-a por muito dinheiro (25 milhões de dólares em 1919) e os novos donos começaram a diversificar as linhas, comprar outras companhias e crescer ainda mais, dominando o mercado americano. Após 100 anos de criação, ou seja, no começo da década de 80, um concorrente começou a ganhar espaço: Pepsi. Com uma campanha de teste cego, criou um barulho no mercado e fez com que a Coca-Cola agisse.

A resposta foi a mudança da fórmula em abril de 1985. Intitulada de New Coke, o CEO da Coca-Cola comunicou que o novo sabor era mais harmonioso. No começo, as vendas aumentaram e o mercado elogiou o novo sabor. Contudo, um tempo depois, fãs do antigo sabor começaram a reclamar enviando milhares de cartas para a empresa, protestar nas ruas e gerar uma grande crise. Havia até materiais e grupos organizados anti-New Coke. Em julho de 1985, ou seja, três meses depois, a Coca-Cola recuou e trouxe de volta a antiga fórmula, intitulada de Coca-Cola Classic.

No final de 1985, as vendas da versão Classic superaram New Coke e Pepsi. Em 1986, as vendas da Coca-Cola eram o dobro da Pepsi. Podemos entender que um possível motivo para esse resultado foi que as pessoas deram valor ao que se perderam, ou seja, perceberam o valor do gosto tradicional da bebida. E foi aí que a marca percebeu o peso emocional que possuía nos consumidores.

Baseado nesse artigo, em inglês.

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NOVIDADE DA SEMANA

Bora começar o ano em um emprego novo? Vagas de B.I. aqui na BETC.

Recentemente entrei na área de Business Intelligence (B.I.) da BETC de São Paulo e estamos incrementando nosso time. Nos próximos meses iremos ter mais vagas (postarei no meu LinkedIn) mas temos atualmente duas posições para contratação: Supervisor de B.I. e Estágio em B.I. No final deixei o contato para envio de CVs.

SUPERVISOR DE B.I.

FUNÇÕES:

• Trabalhar integrado ao time de Gestão de Dados desenhando automações de coleta e extração

• Trazer análises e insights para otimização de campanhas

• Definir KPIs orientados aos objetivos de negócio junto ao cliente

• Produção de relatórios e dashboards

REQUISITOS:

• +3 anos de experiência

• Conhecimento em Google Analytics e Google Data Studio

• Inglês intermediário

DIFERENCIAIS:

• Conhecimento em Google Big Query

• Já ter trabalhado com mídia online

ESTÁGIO EM B.I.

FUNÇÕES:

• Dar suporte na montagem de relatórios em apresentação, planilha ou dashboards para reportar ao cliente

• Cruzar, modelar e analisar dados para extrair insights

• Trazer aprendizados e inteligência para o planejamento, mídia e outras áreas que demandam dados

REQUISITOS:

• Não ter medo de números

• Vontade de aprender e crescer na área

• Estar cursando uma faculdade

DIFERENCIAIS:

• Saber um pouco de linguagem de banco de dados (SQL)

• Ter contato/trabalhado com anúncios em mídia online (Google, Facebook, etc.)

Se interessou ou tem alguém para indicar? Manda seu CV e LinkedIn mencionando a vaga que deseja para gabriel.ishida@betc.com.br