#12 Fusão Outbrain/Taboola e a publicidade nativa
O que é e como funciona o mercado de publicidade nativa
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Semana passada, foi anunciada a fusão das duas maiores empresas de native ads no mundo: Taboola e Outbrain. Para entender melhor o que essa fusão pode significar para os publishers, é importante definir o que se entende como native advertising.
Publicidade nativa são anúncios baseados em recomendação de conteúdo. Via algoritmos, as plataformas de native ads colocam conteúdos patrocinados no meio de notícias, posts e artigos em veículos e blogs. A ideia é que o usuário veja links de conteúdos que sejam relevantes e pertinentes ao que ele está consumindo/consumiu e por isso que esse formato é chamado de nativo: os anúncios se passam por conteúdo do próprio site, sempre escrito algo do tipo “Recomendado para você”.
As duas maiores empresas da área são Taboola e Outbrain. A primeira comprou uma parte das ações da segunda e agora se fundiram em uma única empresa. Essa fusão é enorme e seria como se o Google se fundisse com o Facebook na área de anúncios digitais e é justamente para arrancar uma parte dessa grana desses dois gigantes que essa fusão foi realizada.
A expectativa é que aprimorem a inteligência artificial dos seus algoritmos para oferecerem conteúdos mais assertivos e contextualizados dentro dos veículos. Além disso, espera-se investimento em novos formatos, inclusive alguns que possam disputar com Facebook e Google.
Particularmente acho interessante a proposta da publicidade nativa, mas acho um pouco mal executada. A maioria dos conteúdos patrocinados não são muito afinados com o contexto e o perfil do usuário. Claro que depende bastante também da qualidade do anunciante em criar um conteúdo que seja atraente para ser clicado, mas acho que é um trabalho que, se for bem feito, pode trazer resultados tanto para o anunciante, que irá ter usuários qualificados em seu conteúdo, e para os próprios usuários, que terão conteúdo mais relevante com o que procuram.
NOVIDADE DA SEMANA
Youtube permitirá que usuário delete seu histórico de busca e visualizações
A atualização faz parte da nova política de privacidade do Google e o usuário pode também programar a exclusão periodicamente. Além disso, você pode pausar o registro de seus dados. Você pode ver essas opções nessa página.
Recurso parecido também foi adicionado no Google Maps e no Google Assistente. No Maps, agora é possível fazer uma navegação anônima, ou seja, sem gravação dos dados. E no Assistente, o usuário pode pedir para que sejam excluídos todos os registros (principalmente de voz) feitos em um determinado período.
Grande parte dos recursos novos surgidos nos últimos tempos no Google, Facebook e Amazon são na direção da privacidade dos usuários e creio que será por um bom tempo. É o efeito Cambridge Analytica durando até agora.
Vi na Variety (em inglês)